Museu Afro-Brasileiro de Sergipe-MABS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - UFS
Curso: História - Licenciatura Noturno / 2012.2
Prof º. Doutor Antonio Lindvaldo sousa
Aluno: Cassiano Celestino de Jesus
Alunos Alana, Cassiano e Lucelia (da Esquerda para à Direita), Frente à Entrada do museu.
Como chegar :
Conhecer
a cultura negra no Brasil: esse é o objetivo do Museu Afro-brasileiro em
Laranjeiras.
O museu é um órgão
pertencente à secretaria de Estado da cultura, antes de ser o MABS o prédio
sediou “A casa de Laranjeiras”, escola, biblioteca pública, asilo, cartório, museu
da arte sacra e museu Horário Hora. Foi criado em janeiro de 1976 e
oficializado em fevereiro do mesmo ano, pelo decreto n° 3.339. O primeiro
montado para o estudo da presença do negro na formação do povo brasileiro. É
uma edificação com dois pavimentos que traz consigo características arquitetônicas
do neoclassicismo.
Acervo
Durante a pesquisa não houve documentos como suporte de
informações. Mas conseguimos informações oralmente com a benevolente estudante
de museologia Estefanni Patrícia, que deu as informações necessárias ao desenvolvimento do trabalho de pesquisa.
O museu foi fundado há 30 anos e os objetos adquiridos foram nessa época. O museu recebe doações e o Estado adquire peças e as repassa já que ele está ligado à secretaria da cultura. Além disso, pessoas vão até o Museu para poder vender ou doar peças.
O acervo do museu tem várias peças que fizeram
parte da coleção de José Augusto Garcez outras vinheram de Malhador, Fazenda
Varzinhas e Riachuelo.No primeiro pavimento a viagem pelo africanismo sergipano começa com uma
mostragem de peças ligadas ao cultivo da cana e a produção do açúcar e a
farinha.Ainda no pavimento térreo encontramos instrumentos de tortura pelo
branco para manter os negros nos engenhos.Além disso tem-se transportes
utilizados pelos senhores como a cadeira de arruá,uma cenografia de uma sala
senhoril e uma cozinha da casa grande com utensílios domésticos utilizados
pelos escravos.
Apreciem as fotos:
carro de boi
caldeirão para fazer rapadura.
moenda de mandioca.
instrumentos de castigo
bola de ferro para o escravo não fugir
mordaça era colocada quando o escravo era considerado guloso e nas mulheres para atrair com sua beleza os senhores.
sala senhoril
utensílios domésticos utilizados pelos escravos na casa grande
No pavimento superior
encontramos na primeira sala o mundo da religiosidade afro-brasileira, com
orixás, elementos de culto, exus e nagô que ainda reside em laranjeiras,
inclusive a sala está baseada no livro: vóvó nagô e papai Branco da antropóloga
sergipana Beatriz Goes Dantas. E por fim a última sala que trabalha com
exposições temporárias e no momento estava sendo expostas obras do artista
plástico sergipano Jerônimo Freitas.
Apreciem as fotos:
Orixás
Altar umbanda
Segundo a Diretora
Maria Helena Gonçalves Meiras o contato dos alunos com as amostras evidência
que não é mentira o que o escravo passou, lutando por cidadania mostrando que a
cultura negra foi uma das mais importantes nesse país.
Os horários de
funcionamento do museu são de segundas às sextas-feiras das 10 h às 17 h e aos
finais de semana das 13 h às 17 h.
Uma das organizadoras
do MABS foi Verônica Nunes, a Diretora é Maria Helena Gonçalves Meiras, tem
como estagiários os estudantes de museologia, Estefanni Patrícia, jislaine
Santana e Rafel Dantas.
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